Num mundo longínquo (7)
A viagem prosseguiu pacificamente. Durante 3 horas Torms reflectiu acerca de toda a sua vida. Relembrou as brincadeiras de infância e os anos áureos de sua juventude. Agora, com 35 anos, tudo lhe parecia demasiado distante. Desde há 5 anos que ele não era o mesmo. Tudo começara quando ele tinha 25 anos. No pico da vitalidade conhecera Sarah. Sarah irradiava beleza e alegria. Com seus longos cabelos cor de ouro e uns olhos azuis cor de céu, iluminava tudo em seu redor. Desde que a viu que ele soube que ela viria a ser o seu grande amor. Não passou mais de um mês quando começaram a namorar. O seu amor era invejável... nunca se vira em Sorgid tanto companheirismo, tanta alegria e tanta partilha entre duas pessoas. Ao fim de um ano casaram-se numa cerimónia realizada ao ar livre, tendo sido convidada toda a população, aliás como era costume em qualquer evento importante, pois a partilha era sem dúvida o valor de maior importância neste pequeno mundo.
Durante três anos viveram um conto de fadas... os passeios à beira-mar, os serões à lareira, as noites de amor... Tudo mudou drasticamente quando Sarah adoeceu gravemente. Torms dedicou-se inteiramente à sua esposa, mas ao fim de um ano, e apesar de todo o seu esforço, Sarah acabou por falecer. Nesse momento, também uma parte de Torms morreu com ela... A sua luz foi-se apagando aos poucos e rapidamente ele se isolou do seu mundo. A partir desse momento não conseguiu sentir mais nada dentro de si, parecia que um vazio tinha invadido toda a sua essência... até aquele dia em que encontrou o brilhante cristal, naquela gruta perdida na floresta, no decorrer de um dos seus passeios em que partia à descoberta da natureza...
Durante três anos viveram um conto de fadas... os passeios à beira-mar, os serões à lareira, as noites de amor... Tudo mudou drasticamente quando Sarah adoeceu gravemente. Torms dedicou-se inteiramente à sua esposa, mas ao fim de um ano, e apesar de todo o seu esforço, Sarah acabou por falecer. Nesse momento, também uma parte de Torms morreu com ela... A sua luz foi-se apagando aos poucos e rapidamente ele se isolou do seu mundo. A partir desse momento não conseguiu sentir mais nada dentro de si, parecia que um vazio tinha invadido toda a sua essência... até aquele dia em que encontrou o brilhante cristal, naquela gruta perdida na floresta, no decorrer de um dos seus passeios em que partia à descoberta da natureza...
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