O outro lado da lua

sábado, julho 30, 2005

Não, não me esqueci de vós...

Arvore te tornaste
Lugar de segurança
Enraizada no mundo...
Xadrez de emoções, sonhaste
Amanhecer na esperança,
Num oceano profundo
De alegria e amor...
Rompeste as tuas barreiras...
Independente, forte, mas sensível,
Naturalmente irradias calor
Amiga, esquecer-te, impossível...


Mar pleno de serenidade
Alma de força e de vida
Rio que não tem medo de correr...
Caminhando com responsabilidade
Imagina tu, que nas dificuldades que tens de passar
Tropeças, mas não te deixas abater...
Agora, vais ver que o teu sorriso vai finalmente brilhar...

Nuvem coberta de gotas de mil cores
Alma de pássaro livre, a voar...
Desfilas na passerelle dos amores
Jóia que eternamente irá brilhar...
Arco-Íris que ninguém pode apagar...

quinta-feira, julho 28, 2005

Férias!!!!!!!!!

Finalmente!!!!!!!!!!!!! Finalmente um adeus provisório aos nossos amigos livros...
Não é que eles não façam falta, mas há alturas...
O que vou sentir mais falta são os meus queridos amigos e as suas façanhas: As maluquices da Raquel, os ataques do Hugo, as caricaturas do João, a alegria da Vânia, a calma da Clara, a doçura da Sofia, o nervosismo da Sandra, a paciência da Cindy, as teorias do Vasco...
E claro, o bom senso da Kelzita, o apoio da Lea, a força da Nadja, a experiência do Daniel, as gargalhadas do Gonçalo...

Agora o desfrutar da natureza, a praia, o mar... a comunhão com a plenitude do que há de mais belo no mundo...
Agora, o descanso merecido do corpo, da mente, da alma...
Agora, o redescobrir do meu espírito aventureiro...

segunda-feira, julho 25, 2005

Agora sei...

Cada segundo consegue ser tão precioso… agora sei que não trocava nenhum daqueles momentos por nada… agora eu sei que é preciso aproveitar cada oportunidade, cada momento de alegria… afinal, a felicidade é composta por cada um desses momentos, por cada sorriso, por cada emoção…

Homem do Leme

"Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder..."

Xutos e Pontapés

sexta-feira, julho 22, 2005

Basta!

Basta! Fim às resignações!
Todos os dias ouço nas ruas as pessoas a queixarem-se da vida, a amaldiçoar tudo o que acontece em seu redor, a lamentar-se da sua sorte...
Chega! Mas afinal onde é que vamos parar? Todos se lamuriam, mas ninguém faz nada para mudar as coisas, ninguém ousa atravessar a ponte para o outrom lado da margem, porque a ponte não aparenta segurança alguma. Mas afinal o que é seguro e eterno nesta vida? Afinal de que medos estamos nós a falar? Será que é melhor ficarmos impávidos e serenos a ver o barco passar? O que ganhamos com isso? NADA!!!!!!!!!!!!!!
Basta! Chega de conformações com o que a vida nos traz? Se não somos escravos da vida, então para quê deixarmo-nos escravizar? Para quê deixarmos que os outros que nos rodeiam empobreçam o nosso dia? Para quê?
Face a uma floresta devastada, plantemos árvores!
Face a uma cidade destruída, construamos casas!
Face à escuridão, despontemos luz!
Face à morte, vivamos a vida!

domingo, julho 17, 2005

Amadurecer

Começa por surgir, tímido, à luz do sol… É ainda uma criança… sabe que ainda falta um longo caminho para amadurecer. Exibe à natureza a sua vestimenta verde, num misto de orgulho e vaidade… Vai-se deixando acariciar pelo vento, pela chuva, pelo sol… o tempo vai passando e o seu tamanho vai aumentando, duplicando, triplicando, até que um dia pára subitamente de crescer. Mas eis que ainda não está pronto, ainda falta ganhar cor para finalmente despertar numa nova realidade… sabe que tudo pode acontecer, ou ser sequestrado por alguns animais famintos, ou ser fustigado pelas chuvas, ou ser arrastado pelo vento… mas se tudo correr bem, ele chegará ao seu destino…
Também nós, tal como um fruto de uma árvore, nascemos, crescemos e vamos amadurecendo progressivamente… Também nós sabemos que podemos enfrentar várias adversidades, mas se as conseguirmos ultrapassar, alcançaremos o nosso fim…
Também eu sei que ainda preciso de tempo para a minha vestimenta verde criar cor… tirando de cada dia uma lição e a força que preciso para seguir em frente, sem medo de errar, de falhar, de cair…

quarta-feira, julho 13, 2005

Renascer das cinzas...

E pensar que tudo é efémero nesta vida... Uns dias ganhamos, uns dias perdemos, uns dias não existimos, outros dias somos os donos do mundo; Um dia temos tudo, no outro não resta nada... Tudo é dizimado num sopro mais forte do vento.
E só, quando de repente ficamos sem chão, é que nos apercebemos da fragilidade da vida, que pode desaparecer de um momento para o outro; é que nos apercebemos daquilo por que vale a pena lutar; é que nos apercebemos que os olhos eram cegos, os ouvidos surdos e o pensamento inerte...
É então tempo retomar cada sopro de vida que foi ficando para trás em cada desalento; é tempo de combater o pessimismo, a prostração, o ódio, a maldade; é tempo de nos insurgirmos contra o que é fútil e banal...
Se em cada momento de tristeza, de derrota, de desânimo, nos lembrarmos de que o mais importante não é a queda, mas sim o que fazemos depois de cair, talvez assim, possamos renascer das cinzas...

segunda-feira, julho 11, 2005

Um novo dia...

E um novo dia surgiu... O que será que trará o amanhã?

domingo, julho 10, 2005

A Guerra dos Mundos



Pensando bem, não são os seres de inteligência superior que nos ameaçam... O homem consegue destruir o mundo sem precisar de ajuda alguma. Basta ver o que se passa em nosso redor... As guerras que nunca mais acabam, os extremismos religiosos, os incendiários, os homicidas... parece que a vida deixou de fazer sentido para a maior parte das pessoas. Pergunto-me apenas se será possível parar esta essência humana, que me assusta mais do que qualquer vida extra-terrestre, até porque o Homem consegue ter limites de bondade e maldade que parecem ser difíceis de superar...

terça-feira, julho 05, 2005

Telepatia

"Telepatia
Silêncio calma
Feitiçaria
Da tua alma

Passo a passo
Sem ter medo
Abrimos, soltámos
O nosso segredo

E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo

Telepatia
Sem contratempo
Deixei-te um dia
Num desalento
E eu sonhava
Existia
Pra sempre pra sempre
Foi pura poesia

Sem pensar
Não vi-te, passavas
Pelo meu corpo
Não ficavas

Telepatia...

Minha querida eu soube sempre
Eu sabia que te ia conhecer
Minha querida era fatal
Fiz tanta força
Para isto acontecer
És tão bonita meu amor
Eú não te queria perder
Vim do outro lado do mar
Talvez um dia volte, não sei
Mas penso em ti, acredita
Adivinhei-te em segundos
Quando jurámos eternidade

E a sorrir
Devorámos o mundo
Num abraço
Tão profundo"

Lara Li