Num mundo longínquo (8)
Finalmente, Torms chegou à ilha do paraíso. Do barco conseguiu ver logo o guardião. Era uma quimera, meio homem, meio leão... O seu porte era austero, e só a sua imagem ao longe intimidava quem quer que ousasse penetrar nos segredos da luz. Era sabido que só o mestre Crovid tinha superado as suas provas, todos os outros tinham falhado. A esperança de Torms era que o seu motivo era nobre... mas no seu interior, sentia um arrepio que não conseguia combater... mas passo a passo foi-se aproximando de tão estranha criatura. Não foram precisos mais do que uns cem metros para Torms se encontrar face a face com o guardião. Este, mantendo a mesma expressão que Torms vislumbrara ainda da embarcação afirmou:
- Com que então, julgas-te capaz de ser conhecedor dos segredos da luz?! Pois bem, talvez ainda não saibas que todos os outros falharam...
- Não o mestre Crovid- retorquiu Torms
- E achas-te tu com as suas capacidades?
- Eu sou apenas um servidor de Sorgid, não venho aqui com a pretensão de provar ser pior ou melhor que alguém. Apenas venho tentar recuperar a luz que, por minha culpa, desapareceu do meu pequeno mundo. Se serei capaz ou não, não é importante; o mais importante é saber que dei o meu melhor por aquilo que considero ser o bem de todos.
- Muito bem, vejo que tens carácter, já é um princípio. Mas agora é altura de saber se tens o talento que é necessário para seres dono do conhecimento... este trilho vai dar até à gruta que tanto desejas conhecer. Segue-o, é nele que vais por à prova tudo aquilo que aprendeste até aqui. Se conseguires prosseguir por este caminho com sucesso, então encontrar-me-às à entrada da gruta ao nascer do sol de amanhã. A qualquer altura podes desistir. A escolha vai ser sempre tua. Boa sorte.
- Com que então, julgas-te capaz de ser conhecedor dos segredos da luz?! Pois bem, talvez ainda não saibas que todos os outros falharam...
- Não o mestre Crovid- retorquiu Torms
- E achas-te tu com as suas capacidades?
- Eu sou apenas um servidor de Sorgid, não venho aqui com a pretensão de provar ser pior ou melhor que alguém. Apenas venho tentar recuperar a luz que, por minha culpa, desapareceu do meu pequeno mundo. Se serei capaz ou não, não é importante; o mais importante é saber que dei o meu melhor por aquilo que considero ser o bem de todos.
- Muito bem, vejo que tens carácter, já é um princípio. Mas agora é altura de saber se tens o talento que é necessário para seres dono do conhecimento... este trilho vai dar até à gruta que tanto desejas conhecer. Segue-o, é nele que vais por à prova tudo aquilo que aprendeste até aqui. Se conseguires prosseguir por este caminho com sucesso, então encontrar-me-às à entrada da gruta ao nascer do sol de amanhã. A qualquer altura podes desistir. A escolha vai ser sempre tua. Boa sorte.
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